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Atingidas reivindicam seu direito de dizer NÃO ao mineroduto da Ferrous |
Cerca de 100
pessoas organizadas na Campanha Pelas Águas e Contra o Mineroduto da Ferrous
realizaram ato público nesta quinta feira, 25/04, na sede do IBAMA em Belo
Horizonte.
A atividade teve
como objetivo denunciar a forma truculenta como a empresa Ferrous Resources vem
implantando seu projeto de mineroduto e pressionar o IBAMA a anular as licenças
ambientais já concedidas e cancelar o processo de licenciamento do empreendimento.
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Atingidas pressionam o IBAMA a cancelarem o projeto |
O ato foi marcado
por intervenções artísticas, faixas, cartazes e gritos de ordem das famílias atingidas
que gritavam em alto e bom tom: “Fora Ferrous”.
Representantes
da Campanha realizaram reunião com o Presidente da Superintendência do IBAMA de
Minas Gerais Evandro Xavier, Diretora de Licenciamento Ambiental Ubaldina
Costa, e dois analistas ambientais encarregados de analisar o mineroduto da
Ferrous em Minas.
“Receber os
manifestantes é nosso dever de ofício, temos conhecimento que aqui estão pessoas
sérias, vamos analisar todos os documentos protocolados e tomar as devidas
providências” afirmou Evandro Xavier, que ressaltou a transparência do IBAMA e
pacto para futuras conversas.
“Conseguimos
trazer os problemas que o mineroduto antes de ser construído já vem causando na
vida das famílias e o risco ambiental, principalmente para segurança hídrica
das comunidades atingidas e municípios pelo trajeto” afirmou Luiz Paulo, membro
da Campanha Pelas Águas e Contra o Mineroduto da Ferrous. “Não tivemos um
posicionamento final do IBAMA, continuaremos mobilizados a fim de garantir os
direitos das famílias e segurança hídrica das comunidades afetadas” concluiu.
Membro da
Campanha Pelas Águas e atingida pelo mineroduto, Rosilene Pires questiona a
postura do IBAMA. “Queremos que o IBAMA nos atenda e realize o processo para
anulação da licença prévia assim como, o cancelamento de todo o processo de licenciamento
ambiental como já solicita a recomendação do Ministério Público Federal em
setembro do ano passado, se a procuradoria já solicitou há tanto tempo porque o
Instituto não atendeu até agora?” questiona a atingida.
Participaram do
ato público representantes de comunidades atingidas pelo mineroduto nos
municípios de Muriaé, Rosário de Limeira, Ervália, Coimbra, Viçosa, Paula
Candido, Presidente Bernardes, Piranga e Conselheiro Lafaiete.
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Marcha Contra Mineroduto |
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Atingidas se mobilizando em frente ao IBAMA |
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Intervenção trazendo a tona a exploração dos trabalhadores pelo modelo de exploração mineral adotado pelo Estado de Minas |
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Atingidos exibindo faixas e cartazes ao IBAMA |
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Atingidos caminhando em direção ao IBAMA |
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Cartazes em frente ao IBAMA denunciando os malefícios do mineroduto |
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Atingidos concentrando para a manifestação |
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Cartazes fixados na sede do IBAMA |
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